Um filme bastante divertido e curioso, com seus personagens exaltados e levemente surreais. A estudante Haewon não está em seu melhor momento: sua mãe está de mudança para o Canadá e seus colegas descobrem que ela tem um caso com um professor mais velho e casado justamente quando ela cogitava terminar o romance. A trama acompanha os encontros e desencontros entre Haewon, seus colegas, seu amante e alguns eventuais pretendentes.
O que torna o filme peculiar é justamente o fato de ser coreano. Como se trata de um país ainda bastante pautado por tradições milenares, é muito engraçado ver essa história com personagens que se acham recatados, mas são, na maior parte do tempo, terrivelmente grosseiros ou indiscretos. Resta saber se esse humor anárquico é voluntário e se as situações que beiram o inverossímil foram de fato pensadas dessa maneira ou se a intenção original do diretor Hong Sang-soo era fazer um filme mais sério.
De qualquer modo, considerando que a maior parte dos longas coreanos que chegam ao nosso circuito costumam girar em torno de temas violentos, é refrescante poder conferir um filme que foca em relacionamentos afetivos e conquista por sua fofura descompromissada.
A Filha de Ninguém foi exibido em competição no último Festival de Berlim e também no Festival do Rio deste ano, chegando aos nossos cinemas com rapidez invejável para um filme considerado como pertencente ao "circuitinho de arte". Vale uma conferida.
De qualquer modo, considerando que a maior parte dos longas coreanos que chegam ao nosso circuito costumam girar em torno de temas violentos, é refrescante poder conferir um filme que foca em relacionamentos afetivos e conquista por sua fofura descompromissada.
A Filha de Ninguém foi exibido em competição no último Festival de Berlim e também no Festival do Rio deste ano, chegando aos nossos cinemas com rapidez invejável para um filme considerado como pertencente ao "circuitinho de arte". Vale uma conferida.
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