O filme acompanha Sascha, uma adolescente de 17 anos que mora em Stuttgart e se sente deslocada não somente por conta de sua origem russa, mas também pelo trauma de ter presenciado a mãe ser assassinada pelo padrasto. Após um desentendimento com a tia com a qual vive, Sacha busca abrigo com Volker, amigo de sua mãe que tem um filho da mesma idade que ela.
O roteiro do filme é bastante confuso e irregular, além de não delinear com muita coerência a protagonista. Está certo que adolescentes por vezes são volúveis mesmo, mas Sascha tem atitudes contraditórias o tempo todo. Fica difícil de acompanhar. Não é que ela não tenha motivos para se sentir desajustada, muito pelo contrário; mas suas atitudes a fazem parecer uma garota birrenta. Também é estranho que um adulto responsável leve uma adolescente para sua casa sem mais nem menos. Por outro lado, os diálogos são sempre bastante espirituosos, principalmente quando começa a insinuar-se um triângulo amoroso entre Sascha, Volker e seu filho Felix.
Broken Glass Park como um todo até diverte, mas é daquele tipo de filme 100% descartável, que não deixa nada retido na memória. Desafio quem o assistiu a lembrar-se dele daqui a alguns meses.
Mostra Foco Alemanha
Nenhum comentário:
Postar um comentário