quarta-feira, 29 de maio de 2013

Coletiva de Imprensa de Se Beber, Não Case – Parte III


Dando sequência ao evento de lançamento do filme Se Beber, Não Case – Parte III, aconteceu nesta quarta-feira (29) a coletiva de imprensa no Morro da Urca. Deveria ocorrer também uma sessão de fotos, mas a mesma foi cancelada de última hora. Outra alteração no programa foi a ausência do ator Zach Galifianakis, que interpreta o tresloucado Alan na trilogia. Segundo a assessoria, o ator não pode comparecer ao evento por ter medo de altura.

O credenciamento dos jornalistas ocorreu entre nove e dez horas da manhã, mas a coletiva propriamente dita só começou algumas horas depois. Aparentemente, porque o astro Bradley Cooper resolveu dar um mergulho na praia de Ipanema. Por volta de meio-dia e meia, finalmente o diretor Todd Phillips e os atores Bradley Cooper, Ed Helms, Justin Bartha, Ken Jeong e Heather Graham puderam começar a responder às perguntas dos presentes. A exemplo do ocorrido na première, Jeong e Graham foram os que se mostraram mais simpáticos.

Um dos fatores que causou mais estranheza em relação a este terceiro longa foi a decisão de mudar a estrutura da história e eliminar a ideia original, ou seja, os personagens acordarem de ressaca sem saber o que havia acontecido na noite anterior. Todd Phillips, que também é um dos roteiristas, disse que procurou fazer um retrospecto de tudo o que havia acontecido nos outros dois filmes para, desse modo, realizar um encerramento:

“Os dois primeiros filmes são praticamente iguais, e nós achamos engraçado que acontecesse a mesma coisa duas vezes com aquelas pessoas, mas agora a intenção era outra. É como se eles tivessem que pagar pelas loucuras que fizeram antes.” Perguntando sobre um quarto longa, Phillips descartou a possibilidade: “Para mim, esse realmente é o final, sobretudo porque a conclusão tem a ver com o Alan e com o crescimento dele. A gente se adora, mas não vai ter outro filme. Este é o final mesmo.”

Ken Jeong (o vilão cômico Mr. Chow) declarou-se muito feliz em ter sido chamado para participar deste filme, já que o seu personagem ganha bastante destaque na trama. O ator contou que era médico e abandonou a carreira há oito anos para se dedicar ao sonho de trabalhar como ator. “Para mim, é tudo ainda meio surreal”, concluiu. Jeong, sempre risonho e falante, ainda divertiu os jornalistas ao falar com a voz de Mr. Chow e contou que a esposa o ajudou a criar aquele sotaque exagerado e caricatural.

Bradley Cooper, de um modo geral contido e com ar alheio, só deixava as reservas de lado para louvar o diretor, o qual não parava de classificar como um dos melhores da atualidade. “O primeiro filme estabeleceu um padrão e a gente queria que ele se repetisse nos outros. A cada dia eu me sentia grato por estar ali”, elogiou. Cooper foi tão efusivo que Phillips pediu, entre risos, que ele repetisse o que havia dito em português porque queria ter certeza de que todos haviam entendido.

Ed Helms e Heather Graham elogiaram o espírito de equipe e o bom entrosamento do elenco. Helms revelou que as fotos que aparecem ao final dos dois primeiros filmes foram tiradas espontaneamente ao longo das filmagens, sempre que surgia um momento divertido ou uma inspiração. Outra curiosidade foi saber que o bebê Carlos, que é carregado para lá e para cá no primeiro filme e volta a aparecer neste, é interpretado pela mesma criança. Sobre o humor politicamente incorreto, Todd Phillips sentenciou:

“A gente nunca pensa se está sendo politicamente correto ou não, nossa intenção é que seja engraçado.”

Tempo regulamentar encerrado, todos se retiraram da sala sem possibilidade de perguntas adicionais ou fotos ilustrativas. Todd Phillips chegou a comentar durante a coletiva que estava feliz pela última etapa da campanha de divulgação do filme ter acontecido aqui no Rio, mas a impressão que ficou para os presentes não foi exatamente essa. Vale lembrar que não era permitido fotografar a coletiva e, com o cancelamento da sessão de fotos, somente as equipes de filmagem puderam captar imagens. Mesmo sem a famosa bebedeira amnésica em seu enredo, Se Beber, Não Case – Parte III acabou causando dor de cabeça.

Foto discreta do espaço da coletiva (ainda sem a presença dos astros, é claro) by Erika Liporaci

terça-feira, 28 de maio de 2013

Première de Se Beber, Não Case agita o Rio

O Centro do Rio de Janeiro ferveu nesta terça-feira chuvosa com a première do terceiro longa da franquia Se Beber, Não Case. O elenco em peso veio para a exibição e causou frisson na Cinelândia. Passaram pelo tapete vermelho os atores Bradley Cooper, Ed Helms, Heather Graham, Justin Bartha, Ken Jeong e Zach Galifianakis, além do diretor Todd Phillips. Além da beleza de Cooper, chamaram atenção ainda a elegância de Heather Graham e a euforia de Ken Jeong. Amanhã, todos participarão de uma coletiva de imprensa. Aguardem.

Bradley Cooper e Todd Phillips (Foto: André Moreira)

Heather Graham entre Phillips e Justin Bartha (Foto: André Moreira)

Ken Jeong, o Mr. Chow, e suas brincadeiras (Foto: André Moreira)

Elenco e diretor reunidos antes da sessão (Foto: André Moreira)


domingo, 26 de maio de 2013

Palma de Ouro fica em casa

Abdellatif Kechiche recebe o carinho de suas estrelas Adele Exarchopoulos e Lea Seydoux

Apesar da nacionalidade tunisiana de seu diretor, podemos dizer que a Palma de Ouro 2013 fica na França. O grande vencedor de Cannes 2013 foi o drama francês La Vie d’Adele – Chapitre 1 &2, de Abdellatif Kechiche. O cotado filme dos irmãos Coen, Inside Llewyn Davis, acabou ficando com o Grand Prix, enquanto outros concorrentes de peso como La Grande Bellezza saíram de mãos abanando. No mais, a premiação da atriz Bérénice Bejo (revelada para o mundo em O Artista) aumenta ainda mais a expectativa em torno do novo filme do iraniano Ashgar Farhadi (A Separação). Confiram abaixo os premiados da mostra oficial:

Longas
Palma de Ouro – La Vie d’Adele – Chapitre 1 & 2
Grande Prêmio – Inside Llewyn Davis
Direção – Amat Escalante, por Heli
Roteiro – Jia Zhangke, por Tian Zhu Ding (A Touch of Sin)
Atriz – Bérénice Bejo, por Le Passé
Ator – Bruce Dern, por Nebraska
Prêmio do Júri – Soshite Chichi NI Naru (Like Father, Like Son)
Prêmio Vulcain – Grigris

Curtas
Palma de Ouro – Safe
Menção Especial – Hvalfjörður / 37º4 S

Cannes anuncia mais um premiado


Uma ideia no mínimo curiosa: um documentário político que usa uma técnica de animação com figuras de barro para contar sua história. A ousadia do cambojano Rithy Panh não passou despercebida em Cannes e seu filme L'Image Manquante foi o vencedor da mostra paralela Un Certain Regard.

sábado, 25 de maio de 2013

Filme italiano vence prêmios da semana da crítica

Fabio Grassadonia e Antonio Piazza (Foto: La Repubblica)

Salvo, uma história sobre crimes, máfia, amor e fé rodada em Palermo e no interior da Sicília, foi o vencedor do Grande Prêmio da Crítica no Festival de Cannes. O filme, que ganhou ainda o Prêmio Revelação concedido pelo canal France 4, teve como ponto de partida um roteiro premiado em 2008. Desde então, os diretores e roteiristas Fabio Grassadonia e Antonio Piazza enfrentaram uma série de dificuldades para que seu filme fosse realizado e pudesse finalmente ser visto nas telas.

Os prêmios principais do festival ainda serão divulgados amanhã. Confiram abaixo a entrevista de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza publicada no jornal italiano La Repubblica:

Vocês conseguiram vencer dois prêmios.
“Sim. Fomos premiados por dois júris diversos. O Grande Prêmio do Júri é o máximo de reconhecimento, porém recebemos também o Prêmio Revelação.”

Emocionados?
“Com toda a agitação que houve não conseguimos entender nem as justificativas (em francês) para a concessão do prêmio. Não vejo a hora de lê-las com calma. Tudo o que entendemos é que havia uma grande estima pelo nosso filme.”

O filme de vocês foi difícil de ser realizado.
“Estes prêmios foram a compensação de cinco anos de grandes dificuldades, durante os quais cogitamos desistir várias vezes. Queremos agradecer aos nossos produtores e a todos aqueles que trabalharam conosco ou acreditaram em nós.”

O filme já tem distribuição garantida na França, mas ainda não na Itália. Mais sorte no exterior?
“Também o nosso primeiro curta foi mais apreciado no exterior. Mas nunca é tarde demais, aliás este é o momento. Estamos aqui esperamos que alguém apareça para nos levar às salas italianas.”

Vocês fizeram uma dedicatória especial para o prêmio.
“Sim. Somos de Palermo e recebemos estes prêmios justamente no dia 23 de maio, então quisemos dedicá-lo à memória dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino (ambos combatiam a máfia e foram assassinados, Falcone em 23 de maio de 1992). Pareceu-nos justo e foi espontâneo.”

E agora?
“Já temos muitas boas ideias, algumas nos agradam mais do que outras. Cannes mudou a nossa vida porque nos dá esperança de continuar a fazer o nosso trabalho apesar das dificuldades que enfrenta o cinema italiano atualmente. Este reconhecimento nos ajudará a seguir em frente.”

*Introdução minha, entrevista traduzida e adaptada do texto de Arianna Finos para o jornal La Repubblica (disponível em sua versão original no site http://www.repubblica.it)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Faroeste Caboclo


Faroeste Caboclo, escrita por Renato Russo em 1979 (mas só lançada oito anos depois, no disco Que País É Este?), narra em pouco mais de nove minutos e 168 versos sem repetição – ou seja, é uma canção sem refrão – a epopeia de João de Santo Cristo, que, vindo de uma infância miserável no sertão se torna “bandido destemido e temido no Distrito Federal”. Como numa boa trama de western, o bruto também ama e tenta em vão se regenerar por sua Maria Lucia, mas tudo desanda e a saga culmina num duelo sob o sol entre ele e o traficante Jeremias.

É até curioso que tenha demorado tanto para que alguém se dispusesse transformar a cinematográfica canção em um filme. Em Hollywood, por exemplo, se teria feito uma trilogia inteira com um décimo desse enredo. Talvez no caso de Faroeste Caboclo tenha pesado um certo temor em mexer com um dos maiores ícones musicais do século XX. Dificilmente alguém que foi jovem nos anos oitenta não sabe a extensa letra de cor e salteado. Renato Russo é considerado o maior poeta das últimas décadas e a Legião Urbana segue arrebanhando fãs apaixonados geração após geração. Em todo caso, valeu a pena esperar. O novato René Sampaio tomou para si a responsabilidade e, com isso, estreou com o pé direito na direção. Faroeste Caboclo, o filme, é intenso, violento e apaixonante. Exatamente como os versos que o inspiraram.


O roteiro de Marcos Bernstein e Victor Atherino é bastante fiel ao que diz a canção, porém sem que isso se torne uma amarra. Foram suprimidas algumas referências excessivamente datadas ou passagens que não seriam muito interessantes para o desenrolar do longa, ao mesmo tempo em que várias lacunas deixadas pela letra foram preenchidas. O roteiro também se preocupa em desenvolver os outros personagens, em especial Maria Lucia e Jeremias, que deixam de ser meros agentes motivadores das decisões do protagonista para ganhar de fato uma identidade, uma biografia.

O elenco é outro ponto forte do filme. O trio central, formado por Fabrício Boliveira, Ísis Valverde e Felipe Abib – respectivamente, João de Santo Cristo, Maria Lucia e Jeremias – está perfeito. Os atores interagem perfeitamente entre si, e ainda transmitem muita emoção e verdade a seus personagens. No time coadjuvante, brilham desde atores consagrados como Antonio Calloni (aliás, Calloni é sempre apavorante em papéis de vilão) até talentos em ascensão como César Trancoso e Rodrigo Pandolfo. A participação afetiva fica por conta de Giuliano Manfredini (filho de Renato Russo), como um dos amigos de Maria Lucia.


Mais do que tudo, é muito interessante o modo como o filme cria uma atmosfera típica de western, utilizando-se de várias imagens icônicas do gênero, e joga esses códigos na efervescência da Brasília dos anos 80. Um verdadeiro faroeste caboclo e urbano. Por tudo isso, Faroeste Caboclo é imperdível e não somente para os fãs de Renato Russo. Claro que estes vão se divertir mais em ver materializadas na telas diversas passagens e citações – como a Rockonha e a Winchester 22 –, mas o filme tem potencial e qualidades para agradar por seus próprios méritos.

Uma curiosidade: a acertada decisão de colocar a música somente nos créditos finais acabou criando um pequeno problema para a produção, já que a canção tem mais de nove minutos. Foi divertido ver todos os truques utilizados para esticar os créditos de forma a durar esse tempo todo.

Faroeste Caboclo entra em cartaz no dia 29 de maio, mas as pré-estreias já estão acontecendo desde hoje.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Festival do Rio abre inscrições




Atenção cineastas! Estão abertas de agora até o dia 15 de julho inscrições para a Première Brasil do próximo Festival do Rio, que este ano acontecerá entre os dias 26 de setembro e 10 de outubro. Serão selecionados filmes nacionais de curta e longa-metragem nos gêneros ficção, documentário e animação. A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no site www.festivaldorio.com.br

terça-feira, 21 de maio de 2013

La Grande Bellezza - trailer


Chama-se La Grande Bellezza o filme de Paolo Sorrentino (Aqui É o Meu Lugar, Il Divo) que está concorrendo à Palma de Ouro em Cannes. Único representante italiano na mostra competitiva, o longa vem sendo classificado por aqueles que já o assistiram como uma espécie de 8 ½ do século XXI. À frente do elenco, o ótimo Toni Servillo é o escritor em crise que revê sua trajetória em meio a uma Roma melancólica e decadente.

La Grande Bellezza está chegando às salas italianas hoje. Aqui, quem pode saber? Confiram o trailer!


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cannes 2013 - Duas Imagens


Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan, Baz Luhrmann e Tobey Maguire, astros e diretor de O Grande Gatsby, posam para fotógrafos na Croisette. O filme abriu o Festival de Cannes no último dia 15 e a crítica não ficou super entusiasmada, mas o universo esplendoroso e superlativo de Luhrmann sempre merece nossa atenção. Aguardemos!


A sempre talentosa Sofia Coppola no tapete vermelho de Cannes com o elenco de seu novo filme, The Bling Ring. Bem acolhido no Festival, o filme é baseado na história real da gangue de jovens de classe média que invadia a casa de celebridades hollywoodianas para roubar roupas e acessórios de grife de seus ídolos. Sofia filmou em locações reais, como, por exemplo, a mansão de Paris Hilton. O filme traz, ainda, Emma Watson (a eterna Hermione da franquia Harry Potter) como uma das delinquentes. Promete!


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Viareggio


Mar e carnaval na Toscana? Tem, sim, senhor. O carnaval, obviamente, é só uma vez por ano, mas o mar e o espírito festivo estão presentes em Viareggio o tempo todo. Nesse simpático balneário toscano predomina a chamada arquitetura em estilo Liberty, que são aquelas construções de dois andares em tons pastéis coloridos e com detalhes em branco. Mas é, acima de tudo, o gostoso clima retrô que dá ao visitante essa impressão de estar em um filme da década de cinquenta.

Viareggio é província da cidade de Lucca e foi fundada na primeira metade do século XVI. Naquela época, era a única saída para o mar de toda a província. Hoje em dia é conhecida, sobretudo, por seus festejos de carnaval, que é o mais famoso na Itália depois do de Veneza. O Carnaval de Viareggio foi instituído em 1873 e sua máscara oficial – o Burlamacco – foi idealizada em 1930 pelo pintor Uberto Bonetti. A principal característica da festa são os carros alegóricos que desfilam ao longo do Viale Regina Margherita, extenso calçadão defronte ao mar mais conhecido como La Passeggiata.

O Burlamacco

Mesmo fora do período momesco, a boêmia Passeggiatacontinua sendo o centro nervoso da cidade. É ao longo do calçadão que residentes e visitantes caminham, andam de bicicleta, passeiam com o cachorro ou as crianças, tomam um drink ou um sorvete, encontram os amigos, etc. Bater perna por ali é não somente obrigatório, mas o passatempo oficial da cidade. Também é por ali que se tem acesso à praia. Cabe esclarecer que a maioria desses acessos são administrados de forma particular, ou seja, o banhista paga uma taxa para entrar. Não exatamente para o mar, mas para os guarda-sóis, espreguiçadeiras, enfim, pela infraestrutura. Mais ou menos dentro daquele esquema que se vê no filme Ladrão de Casaca, de Hitchcock. Porém, existe uma parte com acesso livre ao mar (sem direito a mimos, claro). Basta caminhar até o extremo esquerdo do calçadão, onde a praia se funde com a elegante marina da cidade.

Viareggio é, ainda, a cidade natal do cineasta Mario Monicelli e da atriz Stefania Sandrelli. Vale dar uma conferida nesse pedaço atípico da Toscana, região cujas cidades, de um modo geral, costumam pender mais para o estilo clássico medieval. 

A elegância e tranquilidade da marina da cidade

Dia de sol é somente pretexto para bater perna no Viale Regina Margherita, ou "La Passeggiata"

Manifestações artísticas acontecem a toda hora e sem aviso prévio

Fim do dia, missão cumprida com satisfação

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Bradley in Rio


Zach Galifianakis, Bradley Cooper e Ed Helms em cena do filme

É isso mesmo, minha gente. O bonitão Bradley Cooper, indicado ao último Oscar e um dos atores mais festejados do momento, deve vir ao Rio de Janeiro no final do mês para o lançamento da terceira parte da comédia Se Beber, Não Case. São esperados ainda o diretor Todd Philips e os atores Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong e Heather Graham. O longa estreia nos cinemas no dia 30 de maio. Mais detalhes em breve!