Filme realizado nos mesmos moldes de Paris, Eu te Amo. Doze realizadores de todas as partes do mundo contam pequenas histórias de amor que acontecem tendo Nova York como cenário e/ou musa inspiradora. De Tribeca ao Brooklyn, passando pelo Central Park, as pequenas tramas percorrem os diferentes bairros ao mesmo tempo em que fazem um terno painel das diferentes etnias, religiões e modos de vida de uma cidade que recebe tantas influências distintas.
Um dos filmes mais fofos e divertidos do Festival, e que certamente alcança um resultado final bem mais homogêneo do que o de Paris, Eu Te Amo. O primeiro grande acerto foi conceber o filme sem separação entre os segmentos de cada diretor, contando as histórias de modo contínuo e criando pequenas interseções entre elas. Isso impede que Nova York, Eu Te Amo tenha saltos bruscos de qualidade ou estilo, mantendo uma linha condutora muito rara em filmes coletivos. A impressão que fica é a de que uma única grande equipe realizou o longa, espírito bem mais simpático do que quando cada um faz o seu curta e depois junta-se tudo sob o mesmo título.
Um dos filmes mais fofos e divertidos do Festival, e que certamente alcança um resultado final bem mais homogêneo do que o de Paris, Eu Te Amo. O primeiro grande acerto foi conceber o filme sem separação entre os segmentos de cada diretor, contando as histórias de modo contínuo e criando pequenas interseções entre elas. Isso impede que Nova York, Eu Te Amo tenha saltos bruscos de qualidade ou estilo, mantendo uma linha condutora muito rara em filmes coletivos. A impressão que fica é a de que uma única grande equipe realizou o longa, espírito bem mais simpático do que quando cada um faz o seu curta e depois junta-se tudo sob o mesmo título.
Embora todos os pequenos contos sejam bons, cada um à sua maneira, sobressaem-se dois momentos realmente inspirados: o segmento em que Ethan Hawke tenta faturar uma bela garota com uma das cantadas mais descaradas já vistas no cinema e o trecho seguinte, sobre o menino abandonado pela namorada no dia da formatura e que consegue um par de última hora. Outros destaques são a interpretação cativante de Shia LaBeouf (a historinha dele em si nem é uma das melhores, mas sua atuação é de uma delicadeza comovente) e a energia de Natalie Portman, que atua em um segmento em homenagem às suas origens judaicas e dirige uma outra história completamente diferente.
O filme é dedicado ao diretor Antonhy Minghella, falecido no ano passado.
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