sábado, 9 de outubro de 2010

62 na disputa por um Oscar


Um total de 62 países inscreveram seus representantes na corrida por uma indicação ao Oscar 2011 na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira, ou seja, não falado em inglês. Muitos bons filmes vistos recentemente no Festival do Rio brigam por uma vaga, como é o caso do argentino Carancho, do chileno A Vida dos Peixes e do italiano A Primeira Coisa Bela.

Confiram a lista completa:

Afeganistão: Black Tulip, de Sonia Nassery Cole
África do Sul: Life Above All, de Oliver Schmitz
Albânia: East, West, East: The Final Sprint, de Gjergj Xhuvani
Alemanha: When We Leave, de Feo Aladag
Argélia: Outside the Law, de Rachid Bouchareb
Áustria: La Pivellina, de Tizza Covi e Rainer Frimmel
Argentina: Carancho, de Pablo Trapero
Azerbaijão: The Precinct, de Ilgar Safat
Bangladesh: Third Person Singular Number, de Mostofa Sarwar Farooki
Bélgica: Illegal, de Olivier Masset-Depasse
Bosnia e Herzegovina: Cirkus Columbia, de Danis Tanovic
Brasil: Lula, o Filho do Brasil, de Fábio Barreto
Bulgária: Eastern Plays, de Kamen Kalev
Canadá: Incendies, de Denis Villeneuve
Cazaquistão: Strayed, de Akan Satayev
Chile: A Vida dos Peixes, de Matías Bize
China: Aftershock, de Feng Xiaogang
Colômbia: Crab Trap, de Oscar Ruíz Navia
Coreia do Sul: A Barefoot Dream, de Kim Tae-gyun
Costa Rica: Of Love and Other Demons, de Hilda Hidalgo
Croácia: The Blacks, de Goran Devic e Zvonimir Juric
Dinamarca: In a Better World, de Susanne Bier
Egito: Messages from the Sea, de Daoud Abdel Sayed
Eslováquia: The Border, de Jaroslav Vojtek
Eslovênia: 9:06, de Igor Sterk
Espanha: También la Lluvia, de Icíar Bollaín
Estônia: The Temptation of St. Tony, de Veiko Õunpuu
Filipinas: Noy, de Dondon Santos
Finlândia: Steam of Life, de Joonas Berghäll e Mika Hotakainen
França: Of Gods and Men, de Xavier Beauvois
Grécia: Dogtooth, de Yorgos Lanthimos
Holanda: Tirza, de Rudolf van den Berg
Hong Kong: Echoes of the Rainbow, de Alex Law
Hungria: Bibliothèque Pascal, de Szabolcs Hajdu
Islândia: Mamma Gógó, de Friðrik Þór Friðriksson
Índia: Peepli Live, de Anusha Rizvi
Indonésia: How Funny (This Country Is), de Deddy Mizwar
Irã: Farewell Baghdad, de Mehdi Naderi
Iraque: Son of Babylon, de Mohamed Al Daradji
Israel: The Human Resources Manager, de Eran Riklis
Itália: La Prima Cosa Bella, de Paolo Virzì
Japão: Confessions, de Tetsuya Nakashima
Letônia: Hong Kong Confidential, de Maris Martinsons
Macedônia: Mothers, de Milcho Manchevski
México: Biutiful, de Alejandro González Iñárritu
Nicarágua: La Yuma, de Florence Jaugey
Noruega: Angel, de Margreth Olin
Peru: Contracorriente, de Javier Fuentes-León
Polônia: All That I Love, de Jacek Borcuch
Porto Rico: Miente, de Rafi Mercado
Portugal: Morrer Como um Homem, de João Pedro Rodrigues
República Checa: Kawasaki‘s Rose, de Jan Hrebejk
Romêmia: If I Want to Whistle, I Whistle, de Florin Serban
Rússia: The Edge, de Alexei Uchitel
Sérvia: Solemn Promise, de Srdjan Karanovic
Suécia: Simple Simon, de Andreas Öhman
Suíça: La Petite Chambre, de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond
Taiwan: Monga, de Doze Niu
Tailândia: Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives, de Apichatpong Weerasethakul
Turquia: Honey, de Semih Kaplanoglu
Uruguai: La Vida Útil, de Federico Veiroj
Venezuela: Hermano, de Marcel Rasquin

4 comentários:

  1. Morrer Como um Homem na cabeça! João Pedro Rodrigues, mesmo estando longe de ser um dos meus cineastas portugueses preferidos (Manoel de Oliveira e Pedro Costa são mestres), fez um filme muito bom. Alguns filmes aí vi em Gramado, como esse filme da Nicarágua, única produção cinematográfica do país em 20 anos - mas é ruinzinho.

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  2. Não vi o longa português, embora tenha passado no Festival do Rio do ano passado. Mas gosto bastante dos candidatos da Argentina e da Itália, assistidos recentemente.

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  3. Uma coisa é certa: o Brasil não ficará entre os finalistas! Eu estava torcendo muito por nós no ano passado quando "Salve Geral" nos representou. Amei o filme e todos odiaram, mas me senti vingado quando o filme foi elogiado em um festival internacional. ;-)

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  4. Jura, Alex? Eu achei Salve Geral mais uma má escolha, como todas as últimas feitas pelo Brasil (para mim, o último candidato decente foi O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias). E o mais triste nisso tudo é que todo ano temos bons candidatos inscritos, mas que, por alguma razão que me escapa à compreensão, são sempre deixados de lado pela tal comissão do MinC.

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