sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mais dois...


Dois filmes que eu vi, mas acabei não comentando foram Minhas Mães e Meu Pai e Essential Killing. O primeiro é tudo isso que tão falando, sim. O filme alternativo do ano, que deve agradar a gregos e troianos e ultrapassar as fronteiras do circuitinho e talvez, quem sabe, ganhar o tapete vermelho do Oscar. Com toda certeza fará o mesmo sucesso que outras pérolas do mesmo naipe, como Juno e Pequena Miss Sunshine. Julianne Moore e Annette Bening dispensam comentários, maravilhosas e absolutas como o casal de lésbicas que sente a estrutura familiar abalada quando os filhos começam a querer conviver com o pai biológico. Também estão ótimos Mark Ruffalo e os adolescentes Josh Hutcherson e Mia Wasikowska (a Alice do Tim Burton). É daqueles filmes que te deixam feliz quando as luzes se acendem. Só faltou um título menos pavoroso em português para The Kids Are All Right. A nota seria 9,0.

Já o igualmente badalado Essential Killing não me convenceu. Embora seja um fantástico exercício de estilo, com imagens fabulosas e uma utilização visceral da trilha sonora, sei lá, talvez tenha sido justamente por essa estética expressionista que eu não consegui me envolver com o filme. Está certo que a degradação física e moral do personagem de Vincent Gallo (sim, aquele do The Brown Bunny, lembram?) é assombrosa, mas, ainda assim, eu oscilava o tempo todo entre achar o filme genial ou enfadonho. A nota seria 6,0.

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