terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Boa Vida


A psicóloga Teresa trabalha conscientizando prostitutas sobre sexo seguro, mas é a última a saber que a filha de 15 anos engravidou; Edmundo é um cabeleireiro que ainda vive com a mãe e tem como sonho de consumo máximo comprar um Ford Fiesta; Mario é um músico talentoso, mas sempre perde a vaga na Filarmônica para apadrinhados. Os personagens não se conhecem, embora seus caminhos se entrecruzem pela cidade de Santiago, no Chile.

Um filme simpático, bem dirigido e com alguns bons momentos de humor. O roteiro faz o estilo mosaico, com várias tramas paralelas que têm como unidade temática o fato de todos serem habitantes de classe média da cidade chilena. Um olhar sobre o cidadão comum, com seus sonhos prosaicos, problemas cotidianos, pequenas neuroses. Cumpre bem sua função de distrair, embora não acrescente muita coisa ao espectador e nem à filmografia do diretor Andrés Wood, que tem como longa anterior o pungente Machuca (2004).

A Boa Vida (La Buena Vida), de Andrés Wood. Com Aline Kupenheim, Manuela Martelli, Eduardo Paxeco. Chile / Argentina / Espanha / França, 2008. 90min.

Mostra Première Latina

Nota: 6,0

Nenhum comentário:

Postar um comentário