Dramatização da história real de uma atriz turca que se apaixona por um ator curdo quando este vem ao seu país participar de um filme e sua posterior dificuldade para reencontrá-lo, já que o romance ocorre na época em que os americanos invadem o Iraque e fecham as fronteiras do país. Vencedor do prêmio de Melhor Diretor no Festival de Tribeca de 2008.
Um filme chatíssimo, onde nada realmente acontece. A protagonista passa metade de seu tempo manifestando seu desejo de encontrar o amado e a outra metade discutindo com ele ao telefone, comportando-se como se fosse culpa dele o fato de seu país estar em guerra. Quando ela resolve agir, espera-se que a história ganhe algum fôlego ou dramaticidade. Que nada. E tome viagens em taxi, em ônibus, em vans. E mais telefonemas. E imagens de vídeo que são gravadas para ninguém ver, salvo o espectador. A sensação de estar rodando em círculos é inevitável. Para não dizer que não existe nada aproveitável na trama, o poema que dá significado ao título é interessante.
Meu Marlon e Brando (Gitmek), de Hüseyin Karabey. Com Ayça Damgaci, Hama Ali Kahn, Nesrin Cavadzade. Turquia / Holanda / Reino Unido, 2008. 92min.
Mostra Expectativa
Nota: 2,0
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